1   É meia-noite no jardim,
        Estrelas perdem seu fulgor;
     Mas ora lá, com dor sem fim,
        Sozinho, nosso Salvador.
2   É meia-noite, Ele só,
        Lutando contra o temor;
     Até os Seus discípulos
        Deixaram-No com Sua dor.
3   É meia-noite e, por nós,
        Derrama sangue com suor;
     Mas mesmo em tamanha dor
        Seu Deus não O deixou a sós.
4   É meia-noite e, dos céus,
        Os anjos cantam com dulçor;
     É inaudível a mortais,
        Mas bálsamo ao Salvador.